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VALENÇA
 
Valença é uma cidade colonial que começou a ser povoada na segunda metade do século XVIII. Conta com um vasto patrimônio arquitetônico e cultural, que podem ser vistos em seus antigos prédios e sobrados. No Centro, coloridos sobrados e construções coloniais enfeitam as ruas de pedras irregulares e a avenida às margens do rio Una.

Turismo

ILHA DE BOIEPEBA
 
Escondida atrás da Ilha de Tinharé, onde está Morro de São Paulo, a Ilha de Boipeba é cercada de um lado pelo oceano Atlântico e de outro pelo rio do Inferno, e é o oposto da badalada vizinha. As semelhanças entre as duas vilas malocadas na Costa do Dendê ficam por conta do charme rústico das ruas de terra onde o tráfego de automóveis é proibido e das praias paradisíacas, com águas claras, areias brancas e vastos coqueirais.
Já a igreja de Nossa Senhora do Amparo, erguida na parte alta do município em 1757, guarda mosaicos de azulejos portugueses e descortina vista panorâmica da região. E tem ainda a Matriz do Sagrado Coração de Jesus, repleta de imagens sacras dos séculos 18 e 19, as ruínas da antiga fábrica de tecidos... Da sua atividade econômica, destaca-se a produção de camarão em cativeiro, de que é o principal produtor da Bahia, e a cultura e beneficiamento de cravo da Índia, pimenta do reino e de azeite de dendê.
 
Valença também tem praias! Guaibim, a 10 quilômetros, é extensa e pontilhada por pousadas - as melhores da cidade -, quiosques e casas de veraneio. Boa para caminhadas e esportes náuticos, tem ondas em alguns trechos. A 22 quilômetros fica a deserta Ponta do Curral, que exige ainda 15 minutos de caminhada. Paradisíaca, tem areias claras e finas, águas mornas e vista para o farol de Morro de São Paulo. 
 
O banho de água doce também é garantido na região. Na Área de Proteção do Candengo, a nove quilômetros de Valença, quatro quedas d'água de destacam na paisagem emoldurada pela mata Atlântica. A reserva abriga ainda espécies variadas de aves e animais, além das ruínas da primeira hidrelétrica da Bahia, datada de 1908.
 
Valença é muito visitada principalmente por ser o principal acesso a Ilha de Tinharé, turisticamente famosa pelo povoado de Morro de São Paulo.
MORRO DE SÃO PAULO
 
Pegando um barco ou uma lancha em Valença, você chegará a um dos pontos mais belos e badalados do litoral brasileiro, o Morro de São Paulo.
 
O Morro de São Paulo tem apenas quatro praias "exploradas" e duas ruas principais - de areia, diga-se de passagem - mas tem lugar para todo mundo, literalmente.
Jovens mochileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Holanda, Israel... desembarcam no minúsculo porto em busca da agitada noite da vila. Mas também chegam casais e famílias que procuram e encontram sossego. Sim, o povoado é pequeno, mas tem territórios bem demarcados.
 
O burburinho impera do centrinho (apinhado de restaurantes que servem de comida caseira à japonesa) à Segunda Praia – as praias não são identificadas por nomes, mas por ordem numérica. A Terceira tem movimento tranquilo e algumas pousadas e restaurantes; enquanto na Quarta a tranquilidade reina absoluta. Nas duas últimas, as piscinas naturais de águas transparentes são perfeitas para a prática do mergulho.
 
Além das praias "numeradas", Morro guarda ainda as praias do Encanto (ou Quinta), da Gamboa e Guarapuá. O estilo pitoresco é reforçado ainda pela proibição do tráfego de automóveis na ilha – mas os pés não são os únicos meios de transporte. Tratores levam os turistas até às pousadas ou aos pontos turísticos por uma estrada de terra paralela à praia. As caminhadas, entretanto, continuam sendo as melhores maneiras de desbravar a ilha e conhecer seus encantos, entre eles, o forte – ponto de encontro na hora do pôr do sol - e o farol, que descortina uma das mais espetaculares vistas de Morro de São Paulo.
 
Enquanto Morro apostou na veia turística, com pousadas e restaurantes estrelados e noite agitada que atrai jovens dos quatro cantos do planeta, Boipeba caminha na direção inversa. Por iniciativa dos próprios nativos e forasteiros que lá aportaram, foi transformada em Área de Proteção Ambiental, garantindo cenários desertos o ano inteiro.
 
Feita para ser desfrutada durante o dia, a ilha é banhada por vinte quilômetros de praias de águas azuis. Para conhecer cada recanto, só caminhando ou fazendo passeios de barco, como os que levam às piscinas naturais de Moreré, em pleno alto-mar; ou aos naufrágios na Ponta de Castelhanos.
Quesitos como compras e noitada não fazem parte da programação em Boipeba. Foram trocados pelo espetacular pôr do sol no encontro do rio com o mar e pela contemplação do céu cravejado de estrelas.

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